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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Reforma Agrária no Brasil


Reforma Agrária no Brasil
Reforma Agrária: direito de trabalho no campo.

                Podemos definir reforma agrária como um sistema em que ocorre a divisão de terras, ou seja, propriedades particulares (latifúndios improdutivos) são compradas pelo governo a fim de lotear e distribuir para famílias que não possuem terras para plantar. Dentro deste sistema, as famílias que recebem os lotes, ganham também condições para desenvolver o cultivo: sementes, implantação de irrigação e eletrificação, financiamentos, infra-estrutura, assistência social e consultoria. Tudo isso oferecido pelo governo.
                É comemorado no dia 30 de novembro o Dia da Reforma Agrária.
            Estrutura Fundiária ontem e hoje 
           
A reforma agrária se faz necessária no Brasil, pois a estrutura fundiária em nosso país é muito injusta. Durante os dois primeiros séculos da colonização portuguesa, a metrópole dividiu e distribui as terras da colônia de forma injusta. No sistema de Capitanias Hereditárias, poucos donatários receberam faixas enormes de terra (pedaços comparados a alguns estados atuais) para explorar e colonizar. Desde então, o acesso a terra foi dificultado para grande parte dos brasileiros. O latifúndio (grande propriedade rural improdutivo) tornou-se padrão, gerando um sistema injusto de distribuição da terra. Para termos uma idéia desta desigualdade, basta observar o seguinte dado: quase metade das terras brasileiras está nas mãos de 1% da população.

                                    Reforma Agrária na atualidade 

            Para corrigir esta distorção, nas últimas décadas vem sendo desenvolvido em nosso país o sistema de reforma agrária. Embora lento, já tem demonstrado bons resultados. Os trabalhadores rurais organizaram o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que pressiona o governo, através de manifestações e ocupações, para conseguir acelerar a reforma agrária e garantir o acesso a terra para milhares de trabalhadores rurais. 
                Cabe ao governo todo o processo de reforma agrária através de um órgão federal chamado INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Ao contrário do que muitos pensam, a reforma agrária é realizada em nosso país dentro das leis vigentes, respeitando a propriedade privada e os direitos constituídos. Não visa apenas distribuir terras, mas sim garantir, aos pequenos agricultores, condições de desenvolvimento agrário e produtividade, gerando renda e melhores condições de vidas para as famílias assentadas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mensagem de Reflexão


REFLITA NESTA MENSAGEM
Deus me faz acreditar, olhar pra um futuro e ver q neem tudo é como agente imaginaa...

quantas vezes ja agii por puro impulso e me arrependii amargamente...e foi issu q me fez e me faz ver q neem sempre tudo é como eu imaginoo ou como quero.


As veezes nos deparamos com um mundo fictício, que acreditamos ser real...é ai q nos precipitamos e fazemos escolhas q achamos ser a certa ou até a melhor, mas só lá no futuro distante q vamos descobrir toda a realidade daquele ato que parecia ser tão indefeso e normal. 


Quantas vezes já parei em pleno desespero e me deparei em Lágrimas, sem sentido algum, sem sentimentos, sem nada a mais. Talvez sejam apenas lágrimas insignificantes, ou não. ;S Quantas vezes já amei e quebrei a cara?! 


Quantas vezes ja chorei por pessoas que não merecia nem um mero sorriso?! 


Quantas vezes eu me perdi em olhares falsos?! 


Quantas vezes eu já errei nessa vida?! 


Quantas vezes eu acertei?!


Talvez eu ainda precise aprender muito, nessa vida tudo que sei, é que nada sei. 


É preciso amar como se não houvesse amanhã, pq se paramos para pensar, realmente não existirá...


É preciso aprender a perdoar quem mais te fez mal.


É preciso acreditar que as pessoas possam mudar de verdade, para então poder-mos as perdoar de coração aberto.


A Felicidade não esta nos mitos ou lendas, como muitos imaginam, a Felicidade esta em cada ato ou escolha certa que vc faz na vida.


A Felicidade não esta e nem nunca esteve com a pessoa que você acha perfeita para si. 


A Felicidade esta em cada gota que cai do Céu, a Felicidade esta em cada sorriso, a Felicidade esta em cada Horizonte, Em cada estação, em cada amanhecer, em cada toque de carinho, em cada vez que aprendemos o dom de perdoar alguém, em cada vez que aprendemos a amar, a Felicidade esta em si próprio, basta que vc aprenda a Fazer dela a Sua Felicidade, A Sua Vida!


As vezes tudo que devemos fazer é Olhar para Deus e dizer: Senhor Faça a Sua Vontade! 




Apenas se Lembre: "Deus o julgará por tudo que você fizer" Ec 11.9




Portanto procure fazer sempre as melhores escolhas, os melhores caminhos & Nunca, Nunca negue um conselho de quem só te quer o bem.


Vírus da AIDS (HIV)


Introdução à AIDS

AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome), (ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês Human Immunodeficiency Virus). A AIDS vem se disseminando rapidamente pelo mundo desde 1981.

Vírus da AIDS (HIV)

A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.
Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystis carinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir.
O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.

Vírus HIV

Vírus da HIV - AIDS

A descoberta do vírus

Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV.
A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecus aethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença.

Tratamento da AIDS

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

Como saber se é portador(a) da doença?

Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

AIDS e a sociedade

Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.
Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.

Transmissão da doença

Previna-se da AIDS, use sempre camisinha.
A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.

Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.
Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A INDÚSTRIA NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS


 A INDÚSTRIA NO REINO UNIDO, FRANÇA, ALEMANHA e ITÁLIA

          No século XVIII, o Reino Unido foi o primeiro país a se industrializar, aproveitando condições favoráveis para desencadear a Primeira Revolução Industrial como a estabilidade política, uma burguesia bem estruturada, o acúmulo de capitais decorrentes de práticas mercantilistas e ricas jazidas de carvão mineral, matérias-primas e recursos naturais em seu território e em seu vasto império colonial.

A França, logo seguiu o caminho inglês uma vez que também reunia todos os fatores para também iniciar sua Revolução industrial, com grande disponibilidade de recursos naturais (matéria prima e carvão mineral), vasto império, organização política e burguesia estruturada com acúmulo de capital para investimento na nova tecnologia.

Alemanha e Itália só deram início ao seu processo de industrialização já no final do século XIX, quando se reunificaram e se organizaram em Estados Nacionais, momento em que adquiriram os fatores favoráveis para o início do processo de industrialização.

Primeira colônia a se tornar independente em 1776, os EUA em meados do séc. XIX, após o fim da Guerra da Secessão (1861 a 1865), reuniu condições políticas, sociais e econômicas para iniciar sua Revolução Industrial, sendo a primeira nação fora da Europa a se industrializar.
Já o Canadá, teve seu processo de industrialização iniciado no final do séc. XIX, consolidando-se apenas após o fim da Primeira Guerra Mundial, que graças a diversidade de suas riquezas minerais, acabou por atrair investimentos e empresas de seu vizinho, os EUA, tendo sua economia totalmente vinculada a economia norte-americana.
O Japão iniciou seu processo de industrialização a partir de meados do Séc. XIX, com o advento da Dinastia Meiji que abriu a economia do país para os países do Ocidente dando início ao processo de modernização da sociedade japonesa e de seu território, com criação de infra-estrutura e expansão imperialista na Ásia e Oceania, tendo em vista, possuir poucos recursos minerais e naturais.
Também a Europa, devido a necessidade de matérias primas e mercados consumidores para sua indústria, expandiram seus impérios coloniais para a África e Ásia, dando início ao chamado neocolonialismo.
Assim, todos os representantes do processo de industrialização original e clássica, estavam industrializados no final do séc. XIX, vindo a formar no final do séc.XX o grupo dos sete países mais ricos e industrializados do mundo, o chamado G7. Em 2002, por questões políticas e de poderio militar, a Federação Russa passa a integrar este seleto grupo, agora denominado G8.

INDUSTRIALIZAÇÃO NO REINO UNIDO

            Localizado no noroeste da Europa, o Reino Unido é formado pelo arquipélago da Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e a Irlanda do Norte. Grande potência econômica nos séculos XVIII e XIX, o Reino Unido foi o centro do maior império colonial do mundo perdendo a importância após a Segunda Guerra Mundial, sendo substituída pelos EUA.
        Foi o Reino Unido o responsável pela Primeira Revolução Industrial, processo que alterou profundamente a economia mundial no final do séc. XVIII, iniciando o período conhecido como capitalismo industrial. Isso só foi possível porque o país reuniu condições favoráveis como a consolidação de um Estado liberal controlado pela burguesia, disponibilidade de capitais acumulados com o capitalismo comercial, matérias-primas procedentes de seu território e de suas colônias, mercado consumidor em seu extenso império colonial, disponibilização de mão-de-obra proveniente do campo, recursos naturais principalmente como o carvão mineral e o ferro e inovações tecnológicas como a invenção da máquina a vapor.
          O êxodo rural e o crescimento das cidades próximas as grandes jazidas de carvão e aos portos, como conseqüência do processo de industrialização, razão pela qual foram chamadas de regiões negras, devido ao acúmulo de pó de carvão que deixava todo o meio ambiente escuro e sujo.
           

       As principais regiões negras eram Yorkshire (Leeds, Shefield), Lancashire (Manchester e Liverpool), Midlands (Oxford, Birminghan), País de Gales e Glasgow. As indústrias mais encontradas naquele período eram a siderúrgicas, têxtil, naval e a de material ferroviário.
      Duas guerras mundiais, fim do império colonial, declínio do carvão como fonte de energia e o esgotamento de suas jazidas minerais, a era do petróleo e a necessidade de novas tecnologias foram essenciais para mudar a situação e a distribuição das indústrias no país, com as regiões negras entrando em decadência, com o enfraquecimento dos setores tradicionais. Entretanto, surgiram as indústrias petroquímicas, o aeronáutica, biotecnologia e eletrônica que procuraram novas áreas para se estabelecerem, como a região metropolitana de Londres e Birmingham que apresentavam abundante mão-de-obra, mercado consumidor e excelente rede de transportes.
   Atualmente com um parque industrial diversificado com empresas automobilísticas, químicas, farmacêuticas, mecânicas, entre outras, Londres, capital do Reino Unido é sem dúvida o principal centro industrial britânico.
     Nessa nova fase industrial, o segundo maior centro industrial do Reino Unido, é a cidade de Birmingham que conta com inúmeras indústrias de tecnologia de ponta, como as petroquímicas, de biotecnologia, aeroespacial e eletrônica.
     A maior potência do século XVIII e XIX, continua sendo um país rico e desenvolvido, a quinta maior economia do mundo (atrás do EUA, Japão, Alemanha e França}, no entanto, não conseguiu manter a importância política e econômica que possuía até a Segunda Guerra Mundial.

 INDUSTRIALIZAÇÃO DA FRANÇA
                A França iniciou sua revolução industrial após o fim da Revolução Francesa (1789) que colocou a burguesia no poder. Como no Reino Unido, a localização de suas indústrias foi determinada pela proximidade das jazidas de carvão, quando se destacam as regiões da Alsácia e Lorena, na fronteira com a Alemanha, principalmente na cidade de Estraburgo. Com as mudanças estabelecidas no decorrer do tempo, com o advento de novas fontes de energias utilizadas naquele país, a distribuição espacial das indústrias francesas se alterou bastante.
                Atualmente a principal região industrial da França, localiza-se na região metropolitana de Paris, centro político, econômico e cultural do país, possuindo um parque industrial muito variado, que reúne desde indústria aeroespacial, de tecnologia de ponta, eletrônica, automobilística (Pegeout, Renault), farmacêutica, química fina, mecânica a indústria de alta costura, cosméticos e perfumes, entre outras.
             Conta com quarenta tecnopolos entre os quais se destacam o de Lyon (química e têxtil), Toulouse (aviões) e Nantes (químicas). Os principais portos são os de Marselha no Mar Mediterrâneo, o de Le Havre no Canal da Mancha e o de Nantes no Oceano Atlântico.

    Com suas minas de carvão praticamente esgotadas, a França importa quase todo o petróleo do Oriente Médio e do norte da África, tendo sua matriz energética apoiada principalmente na energia nuclear.
     Atualmente disputa com a Alemanha e o Reino Unido a liderança européia, sendo um dos países mais industrializados do mundo, enfrentando os mesmos problemas comuns na Europa, como o desemprego, a imigração ilegal e o envelhecimento da população. É o país onde o Estado tem maior participação na economia, fundamental para diminuir a taxa de desemprego, mantendo ainda sob sua custódia alguns território ultramar, como a Guiana Francesa na América do Sul, as ilhas de Guadalupe e Martinica na América Central e alguns arquipélagos no Oceano Indico (Ilhas Reunião, Taiti e Mururoa), sendo a quarta maior economia do planeta.


INDUSTRIALIZAÇÃO DA ALEMANHA
 
            A Alemanha foi unificada e tornou um país apenas em 1871 e apesar de ter se industrializado um século depois do Reino Unido e da França, já havia superado essas nações no fim do séc. XIX e liderava juntamente com os EUA a introdução de modernas tecnologias que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial.
            Desde o início de seu processo de industrialização, a mais importante região industrial alemã se formou na bacia dos rios Reno e Ruhr, sendo o primeiro, ligação do país com o mar do Norte e o segundo região com importantes e ricas jazidas de carvão que atraíram as indústrias. Concluído seu processo de industrialização, passou a disputar a posse de territórios com os impérios coloniais formados pela Inglaterra e França na África, levando o país a dois conflitos armados em 1914-1918 (1ª Guerra Mundial) e 1939-1945 (2ª Guerra Mundial), dos quais saiu derrotada em ambos. Os resultados dessas derrotas foram a perda de territórios, a destruição de seu parque industrial e a divisão do país em duas Alemanhas, uma socialista (Alemanha Oriental) e outra capitalista (Alemanha Ocidental).
           
        As duas Alemanhas passaram quarenta anos em mundos diferentes, mas a Alemanha Ocidental reergueu sua economia, tornando-se a terceira potencia do mundo capitalista. Com o fim da Guerra Fria em 1990, as duas porções se reunificaram, sendo que a porção ocidental teve de investir muito dinheiro para levantar a economia da porção oriental.
           A região mais industrializada do país continua sendo a região dos rios Reno e Ruhr, conhecida como Renânia, onde aparecem centros industriais como as cidades de Colônia, Essen, Dortmund, Dusseldorf que concentram vários ramos como o siderúrgico, automobilístico (Mercedes Benz, Audi, Volkswagen, Porshe, BMW), petroquímico, mecânica de precisão, eletroeletrônico, química fina, tecnologia de ponta, entre outros. Outras regiões industriais que se destacam são as cidades de Frankfurt, Stuttgart, Heidelberg, Munique, Nuremberg, Bremen, Hamburgo, Hannover, Berlim, Leipzig e Dresden.
Apesar de todos os obstáculos sofridos e enfrentados, a Alemanha é a maior economia européia, superando Inglaterra e França, tornando-se a terceira economia do mundo atrás apenas dos EUA e Japão.

INDUSTRIALIZAÇÃO NA ITÁLIA
 
     A principal diferença entre a Itália e as outras potências coloniais européias (França e Reino Unido), estava no fato de o território italiano ser pobre em recursos minerais. Sua industrialização também se deu de forma tardia, tendo em vista, que concluiu seu processo de unificação como Estado Nacional, apenas no final do séc. XIX em 1870.
    Beneficiada por grandes investimentos norte-americanos após a Segunda Guerra Mundial (Plano Marshall) e do próprio governo, com o Estado atuando como empresário, as indústrias italianas se concentraram principalmente na região Norte do país, (Piemonte e Lombardia), tendo como principal região industrial as cidades de Milão, Turim, Genôva, Veneza, Bolonha, Trieste e Parma.
O Sul do país de estrutura tradicionalmente agrícola, contrasta fortemente com o Norte industrializado, onde nas últimas décadas o governo italiano vem incentivando as indústrias a se instalarem naquela área a fim de diminuir as desigualdades regionais, com a criação de importantes parques industrias como Nápoles, Bari, Brindisi, Tarento, Palermo (na Sicília) e Cagliari (na Sardenha).       
    O Sul do país de estrutura tradicionalmente agrícola, contrasta fortemente com o Norte industrializado, onde nas últimas décadas o governo italiano vem incentivando as indústrias a se instalarem naquela área a fim de diminuir as desigualdades regionais, com a criação de importantes parques industrias como Nápoles, Bari, Brindisi, Tarento, Palermo (na Sicília) e Cagliari (na Sardenha).       
   Seu parque industrial é bastante diversificado, destacando as indústrias: automobilística (FIAT, Alfa Romeo), aeroespacial, siderurgia, petroquímica, têxtil, química, mecânica, alimentícia, tecnologia de ponta, entre outras, além das famosas grifes da moda como Armani, Gucci, Versace e Benetton, sendo a sexta maior economia do planeta.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CONTINENTE AFRICANO


 África clama por Socorro!

Condições de clima adversas, fome, conflitos e doenças fazem da África a região mais pobre do planeta, apesar de petróleo, matérias-primas e bons níveis de crescimento atuais.


Considerado o berço da civilização, o continente africano convive com um clima hostil, visível em secas prolongadas em alguns países e chuvas em excesso em outros, tornando muitas zonas do continente dependentes de ajuda externa.


Exemplos da fome na África foram as crises na Etiópia, entre 1983 e 1985, quando milhares de pessoas morreram devido a uma seca prolongada, e, na mesma época, no Sudão, onde cerca de 250 mil pessoas morreram por falta de alimentos. Mais recentemente, a vítima foi Uganda.


A fome na África não é coisa do passado. Números da ONU indicam que atualmente 200 milhões de africanos sofrem com a fome e estão na África 16 dos 18 países pior alimentados do mundo.


Cheias, secas, erosão do solo, falta de meios e de técnicas (três quartos das terras são cultivadas sem fertilizantes e sementes melhoradas), mas também instabilidade política e conflitos (e a conseqüente fuga da população) levam às constantes crises humanitárias, ainda que todos os relatórios internacionais indiquem hoje um aceleramento da economia africana.


Em outubro passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmava que a África Subsaariana está vivendo o melhor período de crescimento econômico sustentando desde as independências, prevendo uma aceleração das economias de 6,1% este ano e de 6,8% em 2008.


Segundo o FMI, a economia de países do Chifre da África, como Etiópia e Sudão, vai crescer mais de 10% neste e no próximo ano. Na África Austral, o crescimento passará de 9,2% para 11% em 2008, com Angola na liderança do grupo.


As regiões dos Grandes Lagos, Centro e Oeste e a Zona Franco CFA também devem acelerar seu crescimento, prevê o FMI.


Estimativas otimistas da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento) também apontam para um crescimento na África, especialmente nos países exportadores de petróleo. Ainda assim, esse crescimento ficará abaixo do necessário para alcançar os objetivos de desenvolvimento, alerta a ONU no relatório econômico África 2007, apresentado no último mês de abril.


Em maio passado, na reunião do Banco Africano de Desenvolvimento, em Pequim, o secretário-executivo da Comissão Econômica das Nações Unidas, Abdoulaye Janneh, foi muito claro ao afirmar que o atual crescimento econômico da África é insuficiente para reerguer as economias do continente.

A própria ONU, aliás, através do Programa Alimentar Mundial (PAM), alertava em março para a iminente crise alimentar na África Austral, provocada pelas cheias em Angola e Moçambique e pela seca em Lesoto, Zimbábue e Suazilândia.

O PAM, segundo palavras do diretor regional Amir Abdulla, assiste 4,3 milhões de pessoas na África Austral, vítimas de pobreza crônica e da epidemia de Aids.

Doenças

A Aids é a doença que mais causa mortes na África, onde, segundo dados divulgados pela ONU em 20 de novembro, só este ano foram registrados cerca de 1,7 milhão de novos casos.

Estima-se, segundo a Unaids, que 68% dos 22,5 milhões de infectados com o vírus vivam na África Subsaariana. Só na África do Sul, em 2005, a epidemia foi responsável por 346 mil dos 737 mil óbitos no país.

Em 2005, a Aids matou 2 milhões na África Subsaariana, enquanto 24,5 milhões pessoas - entre elas, 2 milhões de crianças - vivem com a doença, que já deixou 12 milhões de órfãos.

Na África, o vírus atingiu proporções alarmantes, infectando 5,5 milhões na África do Sul, 2,9 milhões na Nigéria, 1,8 milhões em Moçambique, 1,7 milhões no Zimbábue, 1,4 milhões na Tanzânia e 1,3 milhões no Quênia.

Alarmantes são também os números sobre a malária. A infecção que mata mais de 1 milhão de pessoas por ano, deixa 80% de suas vítimas na África Subsaariana, segundo a Unicef, que especifica que 18% das mortes na África são de crianças até 5 anos.

A malária consome anualmente uma média de 40% das verbas gastas pelos serviços de saúde africanos, sendo que a África é também o continente onde os Estados investem menos em saúde, segundo dados da ONU, que exemplifica com os casos da Tanzânia e do Maláui, onde existem apenas dois médicos por cada cem mil habitantes.

Além da Aids e da malária, o continente é responsável por 50% dos casos mundiais de meningite (do Senegal à Etiópia, passando por Níger, Burkina Fasso e Mali, segundo o Instituto Pasteur) e por 25% dos casos de tuberculose notificados anualmente, embora viva na África apenas 10% da população do planeta.

Água e saneamento

Muitas das doenças que afligem o continente poderiam ser reduzidas com melhores condições sanitárias, já que mais de 40% dos africanos não dispõe de água potável e condições sanitárias adequadas. A água tratada representa de 3% a 5% do total da água consumida no continente.

Na África, a capacidade de armazenamento de água é cem vezes inferior ao conseguido na Europa e na América, o que fragiliza os países em termos de desenvolvimento social e econômico e diante de catástrofes meteorológicas.

Ainda que no continente se situem mais de 60% das bacias hidrográficas, a falta de cooperação limita o aproveitamento. A situação é agravada com a contaminação de recursos, mudanças climatéricas, desertificação, cheias e erosão.

Programas para minimizar o problema da falta de água na África custarão 235 milhões de euros (R$ 618,58 milhões) nos próximos três anos, subindo para 3 bilhões de euros (R$ 7,9 bilhões) entre 2011 e 2015, estimam os especialistas da AWF (African Water Facility).

Segundo a OMS e a Unicef, todos os dias morrem 4.500 crianças no mundo devido à falta de acesso a água potável e à ausência de saneamento básico, que causam diarréias e doenças infecciosas.

A situação mais grave é, mais uma vez, na África Sub-Saariana, onde apenas 56% da população tem acesso a água potável e 37% a condições de saneamento, segundo as duas entidades.

Conflitos

A escassez de alimentos e falta de água são também agravadas pela instabilidade política em vários países do continente (que registra o maior número de conflitos no mundo). As guerras levam à fuga das populações rurais, deixando um grande número de refugiados e causando o abandono de investimentos que seriam necessários.

No princípio deste ano, em fevereiro, a Unicef alertava para a crise humanitária na República Centro-Africana, por estar aumentando o conflito armado, que já dura mais de uma década. Centenas de milhares de pessoas abandonaram suas casas e as colheitas ficaram comprometidas.

A crise em Darfur (Sudão), que se prolonga há quatro anos e já provocou mais de 200 mil mortos e 2,4 milhões de deslocados, levou à aprovação pelas Nações Unidas do envio de uma força de 26 mil homens para ajudar os refugiados nas fronteiras com Chade e República Centro-Africana.

A guerra em Darfur começou quando dois movimentos rebeldes do Sudão se revoltaram acusando de discriminação o governo árabe de Cartum que, em resposta, teria armado milícias contra a população.

Até recentemente, ainda permaneciam conflitos em Congo e Ruanda (com 1 milhão de mortos entre Tutsis e Hutus, desde 1994), Burundi, Chade, Somália, Libéria e Serra Leoa, entre outros. Também Etiópia e Eritréia, Angola, Moçambique, Costa do Marfim, Uganda, Mali e Guiné-Bissau têm um passado sangrento.

O continente africano tem uma superfície de 30 milhões de quilômetros quadrados e mais de 800 milhões de habitantes, divididos em 54 países.












Dados de 06/12/2007